(...) Hoje,
nada quero
escrever.
Irei dedicar-me
aos silêncios.
Meus silêncios.
Há tempos,
não os ouço.
Preciso tocá-los
Senti-los
Afagá-los.
Ficarmos a sós,
deitados sobre
as horas,
num lugar,
onde nem o vento
consiga nos escutar.
- Bruno de Paula -
Nenhum comentário:
Postar um comentário