Insana
bela me corteja,
se insinua
lânguida
me sorri
do outro lado.
Sutíl
estende-me as mãos,
numa
leve caricia quer tocar-me.
Mostra-se
com um sorriso a
fronteira
da minha tênue sanidade.
Convida-me,
quer-me em seus braços,
Diz-me
serem acolhedores, macios.
apagam
qualquer fadiga ou cansaço.
Com
um olhar diz-me que não tenha medo
aproxime-
se, o meu beijo é o selar
de um
novo recomeçar.
Caminhadas
em verdes vales, cascatas,
perfumes
de flores, pássaros a cantar.
-
Haydee Cerantola –
Serra/ES, 1988
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