Teu corpo, o meu poema
eterno de amor,
E são; nas entrelinhas
destes teus versos,
Que eu em ti, confundo
nossos universos;
Decantando em murmúrio,
espanto a dor...
Dou-te meu corpo e de
presente minha alma,
E nossas almas, nos
verdes campos da poesia,
Em uma única só nota; se
doam em harmonia,
Conjugando o verbo amar,
que nos encalma...
Minha língua escreve
murmúrios que tua voz
Rouca e ensandecida,
declama em delírio cume,
Reverberando no quarto,
que em excelso lume,
Faz este teu corpo
garimpar os prazeres em nós...
E em tudo, e neste vai e
vem, tu me completas,
Somos no amor, nós dois;
corpo e alma de poetas...
- Nivaldo Ferreira –
Simplesmente maravilhoso!
ResponderExcluirUm Grande Abraço!