É o corpo, que esconde a alma, Entranha a estranha alma que domina o corpo. Sente a sede de um amor conhecido, Esquecido por ela, essa estranha, Que já tem vivido antes Sonhou tanto que se aquietou, Numa aceitação insana, Que faz do corpo uma prisão eterna, Para a alma, Que sendo estranha Reaja ao seu cativeiro. Queria romper fronteiras Invadir espaços, e ganhar o eterno tempo. Criar novos rumos. Acreditar em verdades novas, Verdades surgidas das grades que a sufocam. Alçar voos por entre as grades Buscar o sol que a fresta traz Esquentando a alma, essa estranha. Que de tanto se esforçar, pra se esconder. Mostra-se por inteira.
-Norma Andrade- |
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