Frágil by Haydee Cerantola


Frágil semente jogada ao léo
ao relento,
 a rolar ao sabor do vento
a caricias do sol,  o beijar da brisa.
Baila daqui pra lá, de lá pra cá.
Cansada se esvai,
num desejo insano de poder parar.
Quem sabe até poder germinar?
Crescer, criar raízes.
Dar flores, frutos, amadurecer devagar.
Devagar envelhecer e talvez
languidamente  morrer ...

Haydee Cerantola

Serra, Ano de 1993.


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