Sobre
todas as coisas, te amo.
Te
amo por tua beleza,
cravejada
de ouro e cinzas.
Te
amo por esta branda fúria
que
trazes no olhar,
que quando não me fuzilas,
que quando não me fuzilas,
me
elevas ao último céu.
Te
amo pelo desespero que
me provocas,
e
por esta repentina paz que
me
despertas,
pouco
antes de minha morte.
Te
amo por nunca me ouvires
quando
te chamo,
e
por estares sempre presente,
quando
menos te quero.
Te
amo por tuas mentiras mal
contadas,
das
quais,
por
vezes,
faço
questão de acreditar,
e
pela incredulidade que me fazes sentir,
diante
das tuas mais obscenas verdades ...
Por
fim,
te
amo, porque é só o que sei fazer;
te
amo simplesmente pelo que tu és,
e
pelo que nunca fostes.
(Marcelo
Roque)
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