Eu sei das
horas soltas destes dias;
— Ah,
quantas, quantas horas neste luar,
Milésimas
estrelas, ao cantar
tua face
viva com as melodias!...
Sei das
horas, da tua voz que irradia
forças com
teu jardim a vicejar;
vozes...
vozes... amiúdes, a cantar;
no tempo,
ultrapassando as agonias!
Vem,
preciso de ti nesta jornada!
Vamos meu
bem querer; — tu és amada;
— Fortes
foram os bancos desta espera!
Sigo com
teu sorriso iluminado;
quero tua
luz; — um ouro burilado!
Espero por
ti, Ó, alma de outras eras!...
- Machado de
Carlos -
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