Os fantasmas do meu passado
dormem nas prateleiras.
Descem às vezes, dão-me as mãos,
e caminham ao meu lado.
Uns me fazem sorrir,
outros me fazem chorar.
Alternam se entre si
num eterno ir e vir.
Uns eu quero esquecer,
outros insistem em ficar.
Os fantasmas do meu passado
chegam às vezes sem esperar.
As vezes em forma de névoa
quase a se esvaecer.
Dizem que mais do que nunca
fazem parte do meu ser.
Os fantasmas do meu passado
quero nega-los às vezes,
mas estão ali tão vivos,
chego a pensar que não são passado,
fazem parte do presente.
(Haydee Cerantola)
Serra-ES Ano 1983
Haydee me identifico tanto com seus textos e com o blog todo. Lindo demais querida!
ResponderExcluirBeijo e uma ótima semana!